O Brasil possui no seio de sua criação a essência do capitalismo, portanto a obtenção de lucro é a vertente principal de sua face. Nesse contexto, tem-se a crescente sobressalência do PIB que ajuda à preservar a economia do país dos constantes colapsos do mercado global.
Contudo, trata-se de um processo unilateral que é alimentado pelas profundas desigualdades sociais, que dentre elas destaca-se as desigualdades regionais, como tratara Manuel Correia de Andrade.
Desse modo, a elevação estatística dos índices, nem sempre é coadunante com a realidade vivenciada, originando, desse modo, a figura do Brasil dividido em vários Brasis como já se referiu Milton Santos.
Tal contradição é fruto do modo de produção capitalista, que de forma dialética gera riqueza e pobreza simultaneamente; de maneira tal que não será o acréscimo do PIB, tão pouco o ranking do IDH que romperá com tal conjuntura contraditória e combinada.
Desse modo, evidencia-se que é o modo de produção capitalista que fomenta as desigualdades sociais no Brasil e a perversa contradição riqueza e pobreza. Somente com a ruptura desse modo de produção poder-se-ia ter outra conjuntura social.
Profª Maria Daniely Freire Guerra
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